As injustiças desse mundo completamente desigual não são novidade. O mundo dos latifundiários, de pobres sem terra, sendo aviltados de seus direitos, de trabalhadores explorados e escravizados onde a extrema pobreza e a fome são cotidianas e contrastadas com o extremo luxo de poucos onde as mulheres são subjugadas silenciadas e as estruturas de poder hierarquizadas concentradas em pouquíssimas mãos também foi o mundo do tempo histórico de Jesus.
No tempo do nazareno cidadãos de bem se venderam ao imperialismo para salvar a economia de Israel. O agravante é que esses também eram sacerdotes e líderes políticos. Fizeram inúmeros conchavos corruptos com Roma, Impuseram ao povo uma religiosidade cega, irracional, baseada, em rituais,sacrifícios e barganhas em troca de benefícios pessoais, ficaram ricos ao o explorar com dízimos a população.
Construíram Impérios em cima da miséria do povo.
Foi necessário a encarnação do Cristo para que utilizando parábolas, sermões, sinais extraordinários e palavras, nos ensinasse um jeito possível de ser gente e sociedade, uma forma de viver na qual ele tanto amava e que valia a pena morrer por ela. o Reino de Deus, é o espaço da igualdade e justiça entre os seres humanos pelo qual Jesus entregou a vida. Num tempo e numa cultura onde fazer esses ensinamentos causava conflitos, era subversivo e extremamente revolucionário. (certamente o chamaria de comunista.. marxista… diriam nossa bandeira jamais será vermelha e etc…)
POR ISSO O MATARAM COM EXTREMA VIOLÊNCIA E CRUELDADE Defender igualdade num mundo profundamente desigual é ameaçar todas as estruturas de poder.
Jesus aprendeu com os profetas que havia esperança. Não há nada mais libertador que um reino de iguais. Que proporcionam benção a todos. Os pobres deixam de ser pobres, mas também os ricos deixam de ser ricos, perdoados estão do seu pecado. O oprimido deixa de ser oprimido, o opressor deixa de ser opressor.
No ano aceitável do senhor há um caminho de libertação para todos.